Concebida com base no cinema mudo, inclusive com cenários e figurinos em preto e branco e usando técnicas do teatro físico, a peça tem como objetivo o resgate de uma certa inocência e leveza desse período do cinema. A um só tempo, faz uma homenagem aos ‘personagens vagabundos’ e também prega a não-violência, como Chaplin, que denunciava o patético e ridículo do autoritarismo, as guerras e o mau uso do poder.
Outro destaque do trabalho é uso de imagens que remetem ao universo chapliniano e se fundem à estrutura da peça, numa parceria com o premiado grupo multimídia Bijari.
Sonhei com Charles Chaplin conta a história de um jovem tecladista desempregado, que ama o cinema de Carlitos. Um dia, chateado por mais uma vez tentar e não conseguir emprego, dorme e acorda com o próprio Carlitos em sua casa, que, vendo aquela triste situação, leva-o a procurar trabalho.Assim eles entram em cinco filmes do Chaplin, misturando técnica de cinema mudo e teatro.
Nessa busca, o tecladista vai viver histórias hilárias, cômicas, absurdas e românticas com as personagens características do mundo de Carlitos (o vilão, a mocinha, a burguesa prepotente, o lutador de boxe, a garçonete sedutora, entre outros).
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