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A Leve, O Próximo Nome da Terra

  • Foto do escritor: Teatro Folha
    Teatro Folha
  • 9 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Os personagens de A Leve, O Próximo Nome da Terra estão em Nova York, Paris, Barcelona, Berlim, Florença. Poderiam também estar em São Paulo, Teresina ou Brasília. O cenário das inusitadas ações do espetáculo de Hamilton Vaz Pereira pouco importa. São seis exilados voluntários que se cruzam mundo afora. Todos com uma característica: a esquisitice.

Tudo é permitido nesta odisséia. O pediatra Belmira (Floriano Peixoto) conhece tanto a alma feminina que chegou a parir Frederica (Virgínia Cavendish), garota que demorou a entender por que sua mãe era Belmira e seu pai, o irmão deste, o Doutor Werneck (Ernesto Piccolo). Esses dois homens têm outra mulher em comum: a atriz Marlene (Letícia Spiller), amiga de Estefânia (a ótima Lena Brito), que, apesar de ostentar uma barba, é dona de uma sensualidade ímpar. Esse ninho de estranhos só é abalado com a chegada do jovem Anderson (Caio Blat).

Nessa teia de absurdos, A Leve pode assustar. Principalmente aqueles que não conhecem Hamilton Vaz Pereira. A peça passa longe dos vigorosos tempos do Asdrúbal Trouxe o Trombone ou do ritmo eletrizante de Ela Odeia Mel, mas provoca. Pereira consegue impedir que o público perceba que nas suas mãos estão atores desiguais e pinta e borda com eles. Afinal, o que vale é a encenação, e ela diverte quem aceitar se divertir.

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