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Quem Tem Medo de Itália Fausta?

Foto do escritor: Teatro FolhaTeatro Folha

Considerada uma das precursoras do besteirol no teatro brasileiro, a peça "Quem Tem Medo de Itália Fausta?" volta ao cartaz em São Paulo, 20 anos após sua primeira montagem.

Escrita por Miguel Magno e Ricardo de Almeida na década de 70, a comédia é disposta em duas partes. Na primeira, "Exercícios para Atriz e Ponto", há sete esquetes. Em cada um, uma atriz (Eduardo Martini, travestido) interpreta papéis diferentes ajudada por um ponto (Marcos Oliveira), o auxiliar de cena que recorda aos atores, em voz baixa, suas falas.

Na segunda parte, "Importância dos Monossílabos e Interjeições Átonas na Literatura Dramática da Ilha de Java", duas professoras transformam o palco em uma sala de aula cômica.

Para o diretor Miguel Magno, 49, os quadros são verdadeiros exercícios de dramaturgia. "Os atores experimentam vários tipos de encenação cômica", diz.

O título remete à peça "Quem Tem Medo de Virginia Woolf?", de Edward Albee, e a Itália Fausta, diva do teatro brasileiro da primeira metade do século. "Sempre quisemos fazer um título em tom de paródia e completamos com uma homenagem a uma atriz que era da época em que havia pontos no teatro", conta Magno.

Ele lembra que, ao escrever o texto, com Ricardo de Almeida, a idéia era fazer algo próximo ao mambembe, ao circo. "Queríamos um texto que permitisse qualquer tipo de montagem", conta. Isso explica uma singularidade da produção atual.

 
 
 

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