A peça resgata a história do Bicho Manjaléu, que se ouviu falar pela primeira vez há séculos, no conto egípcio “Dois Irmãos”. Desde então, o imaginário popular manteve a história pela tradição oral, enriquecendo-a de novos elementos. No Brasil,o conto foi colhido e registrado pelo grande mestre Sílvio Romero em Contos Populares do Brasil (numa versão ouvida no Sergipe). Monteiro Lobato o reescreveu em Histórias de Tia Nastácia, livro todo escrito sobre os contos populares e folclóricos.
A história do Bicho Manjaléu ganhou versões em toda a Europa, tendo sido acolhida e registrada por muitos estudiosos de folclore e cultura popular: na Alemanha – os irmãos Grimm em Die Kristallkuger – na Itália – pelos mestres Comparetti, Pitrè, Imbriani – na Sicília, nos Contos Sicilianos de Laura Gonzenbach e no Pentamenore de Giambattista Basile, na Grã Bretanha – por Bruyère em Contes Populares de la Grande Bretagne. Ele corresponde, ainda, a Les Trois Filles Vendues, em Contes Populaires Canadiens – de Marcel Rioux,e muitos de seus elementos aparecem em The Three Animal Kings, de Penzer, em Londres. Em Portugal, existem muitas versões desse conto, colhidas por Adolfo Coelho em Contos Populares Portugueses e por Teófilo Braga em Contos Tradicionais de Povo Português. Ano de estreia: 2002
Temporada Teatro Folha: 24/11/2002 a 26/01/2003
Categoria: Infantil
Duração: 50 minutos
Direção: Isser Korik
Elenco: Eduardo Leão, Luciana Ramanzini, Paulo Jordão e Renata Gannito
Classificação indicativa: Livre
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