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O Zelador

  • Foto do escritor: Teatro Folha
    Teatro Folha
  • 20 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

No final da apresentação, uma hora e meia depois de iniciada a encenação, o conflito de "O Zelador" começa a se desenhar melhor, na impossibilidade de convivência entre um velho mendigo, Davies (interpretado por Marcos Oliveira), e o jovem solitário e desmiolado Aston (Leonardo Medeiros), que o tinha levado para morar em seu quarto.

Aston, por sua vez, no correr da peça, é mantido e cuidado de vez em quando por seu irmão mais novo, Mick (Selton Mello), que morava antes no mesmo quarto e que o deixou, mas permanece algo ciumento -e quase tão desmiolado quanto ele.

São todos, de certa maneira, "zeladores" ou vigias uns dos outros; "caretakers", no original, que também ecoa "cuidar".

São também três homens, três "arquétipos", como quer o programa da peça, que não conseguem conviver em suas diferenças, compondo o que pode ser visto como alegoria do homem incapaz de solidariedade, de fraternidade. Ficha Técnica Direção: Michel Bercovicht Com: Selton Mello, Leonardo Medeiros e Marcos Oliveira

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