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  • Foto do escritorTeatro Folha

Equus

Com Leonardo Miggiorin e Elias Andreato como protagonistas, a montagem da Conteúdo Teatral tem Alexandre Reinecke na direção. O texto, vencedor do prêmio Tony, é um clássico mundial dos palcos e traz uma trama de mistérios, sedução e questionamentos que nem sempre têm respostas.


A história de Equus se desenrola em torno de um enigma: por que um menino aparentemente saudável cegaria cinco cavalos? Baseado em fatos reais, o texto prende a atenção do público, seja pelo mistério, pela sensualidade, ou porque revela que nem tudo na vida tem resposta.


A trama fala do psiquiatra Martin Dysart que investiga os motivos que levaram o jovem Alan Strang, filho único de um pai comunista e uma mãe religiosa, a cometer um crime. Nesta viagem, o psiquiatra acaba enfrentando seus próprios temores. Por meio da luta psicológica entre Alan e o Dr. Dysart os espectadores são levados a questionar conceitos de normalidade e paixão.


O ESPETÁCULO


O texto é um clássico do teatro mundial, vencedor do prêmio Tony. Foi encenado pela primeira vez em 1973, adaptado para o cinema em 1977 e indicado ao Oscar em três categorias – melhor ator, melhor ator coadjuvante e melhor roteiro adaptado.


O texto foi baseado em um relato de um amigo do autor Peter Shaffer. Ele lhe contou sobre o caso terrível, que abalara a sociedade local, durante uma viagem dos dois pelo interior da Inglaterra.


Contado em menos de um minuto, a história, verídica, não revelava lugar, tempo ou personagens. Um mês depois, seu amigo morreu e nada mais pôde ser perguntado. “Tudo que eu tinha era o seu relato de um acontecimento medonho, e o sentimento que isso despertou em mim. O que eu sabia, efetivamente, era que queria interpretá-lo de alguma maneira inteiramente pessoal”, informa o autor em nota sobre a peça.


Das muitas montagens que o texto já teve pelo mundo, três delas são brasileiras e merecem destaque. A primeira, de 1976, dirigida por Celso Nunes, tinha Paulo Autran no papel do psiquiatra e Ewerton de Castro como o jovem perturbado. Outra aconteceu em 1997, com Caco Ciocler interpretando Alan e, finalmente, em 2004, a montagem foi protagonizada por Otávio Augusto e Pedro Garcia Netto e dirigida por Luiz Furlanetto.


A recente montagem de maior projeção foi a inglesa de 2007, devido à polêmica gerada em torno do ator que interpretou Alan, Daniel Radcliffe – o protagonista da saga Harry Potter. O ator, aclamado por adolescentes de todo o mundo por conta do bruxinho, não só enfrentou o desafio de interpretação, exigido pelo personagem do texto de Shaffer, como também as críticas – inclusive de seus pais – por atuar em uma peça que exigia algumas cenas de nudez completa.


FICHA TÉCNICA


Dramaturgia: Peter Shaffer

Adaptação e Direção: Alexandre Reinecke

Elenco: Elias Andreato, Leonardo Miggiorin, Patrícia Gasppar, Jorge Emil, Mara Carvalho, Léo Steinbruch, Gustavo Malheiros, Bruna Thedy e Fernanda Cunha.

Cenários: André Cortez

Cenotécnico: Fernando Bretas (Onozone)

Figurinos: Renata Young

Iluminação: Paulo Cesar de Medeiros

Direção musical: Tunica

Preparação Corporal: Carol Mariottini

Fotografia: Chris Ceneviva

Assessoria internacional: Claudio Erlichman

Coordenação de Produção: Isabel Gomez

Assistente de Produção: Manuela Figueiredo

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