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Foto do escritorTeatro Folha

E o Vento Não Levou

Atualizado: 18 de jan. de 2021

“E o Vento Não Levou”, escrita por Ron Hutchinson, com tradução de Isser Korik e direção de Roberto Lage.


Baseada em fatos reais, a peça conta a história de uma equipe de produção em apuros para produzir, em cinco dias, um roteiro de filme a partir do romance “...E o Vento Levou”, que demorou uma década para ser escrito pela americana Margarerth Mitchel.


Numa hilariante corrida contra o tempo, o lendário produtor David O. Selznick (Isser Korik), o roteirista Ben Hecht (Henrique Stroeter), o diretor Victor Fleming (Fábio Cadôr) e uma secretária (Luzia Meneghini) quebram a cabeça para realizar a proeza de escrever um roteiro a partir dessa extensa obra clássica de 1.037 páginas em menos de uma semana.


A história ficou famosa nos bastidores de Hollywood no período de gravações do longa-metragem, que foi exibido nos cinemas em 1939, ganhador de oito Oscar – entre eles o de melhor filme, melhor roteiro e melhor atriz.


O cenário do espetáculo é assinado por Gilberto Gawronski e os figurinos são de Luciano Ferrari. A trilha sonora é de Fábio Ock e a iluminação de Roberto Lage e Paulo Henrique Jordão.


Conheça a trama

Em uma manhã de segunda-feira, em fevereiro de 1939, o produtor David O. Selznick (Isser Korik), insatisfeito com o roteiro que tinha em mãos feito por Sidney Howard, contrata o roteirista Ben Hecht (Henrique Stroeter) para reescrever todo o roteiro do filme “E o Vento Levou”, que já estava no início das filmagens.


Surpreendentemente, o novo roteirista é uma das poucas pessoas em todo o país que nunca leu o romance mais famoso da época. Desesperado, o produtor resolve tirar das gravações de “O Mágico de Oz” o diretor Victor Fleming (Fábio Cadôr) para integrar a equipe. Juntos, produtor e diretor têm a difícil missão de contar e interpretar as principais cenas da narrativa ao roteirista, que precisa escrever o roteiro do novo filme e tornar o longa-metragem um marco da história do cinema americano.


Para essa delicada missão, o produtor não vê outra alternativa senão confinar-se com a equipe juntamente com sua fiel secretária, durante cinco dias em seu escritório, para ajudar o roteirista em seu processo criativo. Regados à água, bananas e amendoins, ficam todos proibidos de sair do escritório até que o roteiro fique pronto.

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